sábado, 15 de março de 2014

Coimbra - Colóquio Internacional Joaquim de Carvalho

O Ceis20 (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX - Universidade de Coimbra) e o seu Grupo correntes artísticas e movimentos intelectuais, com o apoio da FCT e da Fundação Engenheiro António de Almeida irá realizar, dias 27 e 28 de março de 2014, na Casa da Escrita de Coimbra, o Colóquio Internacional Joaquim de Carvalho: historiografia, filosofia, cultura. 
A entrada é livre mas sujeita a pré-inscrição (5€ para quem quiser ou necessitar de Certificado de Participação, no ato de entrega, cobrindo apenas custos administrativos) e os diferentes painéis irão privilegiar a abordagem da história e historiografia, da produção filosófica e da história da cultura (da ciência e da literatura; e a história do livro). 
Para o evento, vocacionado para professores, agentes e promotores culturais, bibliotecários, responsáveis pela gestão cultural, alunos universitários e do ensino secundário mais avançados, houve o raro ensejo de reunir um conjunto notável dos mais reputados especialistas portugueses sobre as problemáticas em apreço (profs. doutores Fernando Catroga, Luís Reis Torgal, Maria Manuela Tavares Ribeiro, José Carlos Seabra Pereira, António Pedro Pita, da Universidade de Coimbra; Manuel Curado, da Universidade do Minho; João Tiago P. Lima, da Universidade de Évora; Sérgio Campos Matos, da Universidade de Lisboa) e alguns grandes especialistas do Brasil (prof. Doutor José Maurício de Carvalho, doutoranda Débora Dias) e de França (prof. doutores Jean-Claude e Nocolette Rabaté, das Universidade da Sorbonne e de Tours, respetivamente). 
Na Figueira da Foz as inscrições podem-se efetuar na Biblioteca Municipal Pedro Fernandes Tomás. E também pelo telefone 239 708 870.

terça-feira, 11 de março de 2014

Montemor-o-Velho: “Conversas com sabor a canela”

A rubrica mensal “Conversas com sabor a canela”, na Biblioteca Municipal Afonso Duarte, em Montemor-o-Velho, no próximo dia 28 de março, pelas 21h00, tem a colaboração da escritora montemorense Lurdes Breda e conta com os escritores e editores Filinto Silva e Márcia Souto, de Cabo Verde, e o Manuel Ribeiro com a sua Guitarra Portuguesa. 
Para além de uma boa conversa, adivinham-se muitas estórias e música.

Leiria – Atuação dos Keep Razors Sharp

Os Keep Razors Sharp são Afonso (Sean Riley & The Slowriders), Rai (The Poppers), Bráulio e BB (Riding Pânico, Pernas de Alicate). Quatro músicos, todos com diversos percursos trilhados na música unidos num novo projecto. 
O universo: o psicadelismo pós-60′s (neo-psychedelia), o pós-rock, o shoegaze, o indie, e outros. Apresentaram o seu primeiro single, I See Your Face, no início deste ano e têm sido destacados como uma das apostas nacionais para 2014, apontando, desde já, o lançamento do seu primeiro single a nível internacional para breve. 
Depois do concerto de estreia em Lisboa no Teach Me Tiger do mês de dezembro e de passarem pelo Sons de Vez em Arcos de Valdevez e Armazém do Chá no Porto, chegam a Leiria no dia 15 de março para um concerto no Beat Club. 
Uma primeira série de concertos de apresentação daquilo que os caracteriza: quatro músicos, uma sala de ensaio, instrumentos, tudo composto, arranjado e criado pelos quatro, numa transposição natural para onde melhor vive a música: ao vivo.

sábado, 8 de março de 2014

Argentina: Cantor José Perdigão vai ser condecorado pelo governo provincial de Buenos Aires

O cantor Zé Perdigão, que em fevereiro atuou no Casino Figueira, vai ser alvo de uma condecoração atribuída pelo governo provincial de Buenos Aires com o título de “Cidadão Honorário”, uma distinção atribuída pela primeira vez a um artista português.
A distinção será entregue a Zé Perdigão no próximo dia 21, no decorrer de um concerto na Usína del Arte, na capital argentina.
O título de "Cidadão Honorário" foi entregue, entre outros, a Lady Gaga, Roger Waters, Iron Maiden, Diego, El Cigala e Stevie Wonder, sendo Zé Perdigão o primeiro artista português a recebê-la.
Em declarações à Lusa, o músico afirmou-se “honrado, tanto mais que vem de um país tão longínquo”. "Estou muito contente, é o reconhecimento de um trabalho, que também passa pelas músicas sul-americanas", acrescentou.
O intérprete atuou em 2012 na Argentina, no âmbito de uma digressão que passou pelo Uruguai e Chile, de apresentação da edição espanhola do seu segundo álbum, “Sonidos Ibericos”, produzido por José Cid.
Em Buenos Aires Zé Perdigão foi o único português que participou no I Festival Portenho de Fado e Tango e afirmou à Lusa que foi recebido “de forma apoteótica”. “Desde então recebi vários convites para regressar, mas outros compromissos impediram-me de agendar uma digressão, irei agora, no dia 21, receber a distinção e fazer um concerto e conto voltar para uma digressão durante os meses de outubro e novembro próximos”, disse o cantor.
A edição discográfica espanhola “é idêntica à portuguesa” apresentada em outubro passado no Auditório dos Oceanos, em Lisboa, e que se intitula "Sons Ibéricos".
“A ‘Sonidos Ibericos’ inclui mais temas em espanhol, um poema de Gabriela Mistral, ‘Las Golondrinas’, musicado por José Cid que também musicou ‘Plenos Poderes’, de autoria de Pablo Neruda, e inclui ainda uma canção muito popular do repertório sul-americano ‘Angelitos Negros’”, disse Zé Perdigão.
Em 21 de março, quando for receber a distinção, durante o concerto, Zé Perdigão irá homenagear “a grande diva da canção argentina” Mercedes Sosa, falecida em outubro de 2009, interpretando a canção “Zamba para olvidar”.
O álbum “Sons Ibéricos” é constituído por 14 temas, entre os quais, "Bandoleiro", de Ney Matogrosso, "Esquinas", de Djavan e "Gondarém", que "é uma homenagem à saudosa Amália Rodrigues, a um grande compositor, Alain Oulman, e a um senhor poeta, Pedro Homem de Mello", disse.
Perdigão afirmou-se "apaixonado pelos grandes poetas que temos", e "apesar de escrever umas coisas", prefere "cantar os outros". "Eu sou essencialmente uma voz", sentenciou.
O álbum é "o enamoramento da guitarra portuguesa com a guitarra flamenca", disse o cantor, que se escusou a catalogá-lo. "A música para mim, ou gosto ou não gosto. Não tenho prateleiras para a música", rematou.